terça-feira, 1 de junho de 2010

Leituras do 10º Domingo do Tempo Comum (06/06)


10º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Antes de ler, reze:
Senhor Jesus, Vós que ressuscitastes o filho da viúva, enviai sobre mim, o Vosso Santo Espírito, para que me libertes do egoísmo e do individualismo, que são grandes barreiras par construção de Vosso Reino Glorioso, Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém


I Leitura
I Rs 17,17-24

17. Algum tempo depois, o filho desta mulher, dona da casa, adoeceu, e seu mal era tão grave que já não respirava.
18. A mulher disse a Elias: Que há entre nós dois, homem de Deus? Vieste, pois, à minha casa para lembrar-me os meus pecados e matar o meu filho?
19. Dá-me o teu filho, respondeu-lhe Elias. Ele tomou-o dos braços de sua mãe e levou-o ao quarto de cima onde dormia e deitou-o em seu leito.
20. Em seguida, orou ao Senhor, dizendo: Senhor, meu Deus, até a uma viúva, que me hospeda, quereis afligir, matando-lhe o filho?
21. Estendeu-se em seguida sobre o menino por três vezes, invocando de novo o Senhor: Senhor, meu Deus, rogo-vos que a alma deste menino volte a ele.
22. O Senhor ouviu a oração de Elias: a alma do menino voltou a ele, e ele recuperou a vida.
23. Elias tomou o menino, desceu do quarto superior ao interior da casa e entregou-o à mãe, dizendo: Vê: teu filho vive.
24. A mulher exclamou: Agora vejo que és um homem de Deus e que a palavra de Deus está verdadeiramente em teus lábios.


II Leitura
Gl 1,11-1

11. Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano.
12. Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo.
13. Certamente ouvistes falar de como outrora eu vivia no judaísmo, com que excesso perseguia a Igreja de Deus e a assolava;
14. avantajava-me no judaísmo a muitos dos meus companheiros de idade e nação, extremamente zeloso das tradições de meus pais.
15. Mas, quando aprouve àquele que me reservou desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça,
16. para revelar seu Filho em minha pessoa, a fim de que eu o tornasse conhecido entre os gentios, imediatamente, sem consultar a ninguém,
17. sem ir a Jerusalém para ver os que eram apóstolos antes de mim, parti para a Arábia; de lá regressei a Damasco.


Evangelho
Lc 7,11-17

11. No dia seguinte dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo.
12. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade.
13. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: Não chores!
14. E aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: Moço, eu te ordeno, levanta-te.
15. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.
16. Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo.
17. A notícia deste fato correu por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança.


Reflexão


‘Um grande profeta surgiu entre nós!” A ressurreição do filho da viúva de Naim não é a cura milagrosa de uma doença. É uma vitória do amor, um triunfo da vida sobre a morte, da justiça sobre a injustiça, da inocência sobre o pecado.
A ressurreição do filho da viúva é ensinamento de que o Cristo assumiu, um dia, o meu sofrimento, todos os sofrimentos da humanidade presentes e futuros, de tal modo que um dia não haverá mais lágrimas nem luto.
Assim, a maneira como eu carrego o meu sofrimento poderá ser o sinal de que a vitória pascal do Cristo está sempre em vias de realizar-se.
A ressurreição do filho da viúva e, principalmente a Ressurreição do Cristo é o sinal de que o sofrimento e a morte eram abominações de que era preciso livrar o mundo. Ela é um convite a todos para lutarem contra toda forma de sofrimento. É o amor e não o sofrimento, que salva os homens e o mundo. É a fé que salva. Fé do cristão que sabe que sabe que só o amor é capaz de transformar o mundo, torná-lo mais justo, mais humano, e de todos se esforçam por colocar um pouco de amor no que fazem e no que vivem.
É a fé que nos salva em todos os níveis: fé no homem, fé no progresso, fé no futuro, mas, sobretudo, fé no amor esse amor que sabemos que se manifestou, um dia em Jesus Cristo, e que não acabará jamais.

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